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BASTIAOS DA FORTIFICAÇAO DE BADAJOZ

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A fortificação abaluartada da cidade contava com oito baluartes e dois semi bastiaoss, cada um deles identificado de maneira particular. Seus nomes, partindo da zona este da alcazaba são: San Pedro, da Trindade, Santa María, San Roque, San Juan (desaparecido nas obras de alargue de 1950), Santiago, San José e San Vicente. Os dois semibaluartes se situan, um adossado à Porta de Palmas, e outro o de San Antonio, no ponto onde o conjunto se une à Alcaçova, à altura da Porta do Alpendiz. Por útimo, junto ao rio Guadiana se situa a plataforma de Redondo no lugar onde existiu a primitiva Torre-Porta de Pelambres.

Com o desenvolvimento da moderna artilharia, as obras defensivas medievais chegaram a ser muito vulneráveis e facílmente abatidas pela potência do fogo. Por isso as velhas torres (altas e perfeitamente visíveis) foram substituídas por outras de menor altura e forma pentagonal que eram menos visíveis e não recebiam diretamente o impacto dos projéteis. Tinha dois flancos, duas caras e uma gola, sendo esta última a que unia o baluarte com as duas cortinas ou muralhas adjacentes. Caras e flancos situavam no alto bateristas defensivas que cubrian os fossos e campos próximos. Entre dois baluartes e adiante da cortina, costumavam localizar-se outras cosntrucciones similares e de menor tamanho, conhecidas como revellines ou médias luas.
SEMI BASTIAO DE SAN ANTONIO  
A fortificação abaluartada não protegeu nunca à totalidade da cidade. A Alcazba, rodeada pelos rios Guadiana e Rivillas se estimava suficientemente defendida pelo cerro da Moa e os leitos fluviais. Por isso a fortificação do século XVII - XVIII se inicia junto à Porta do Alpendiz, desde cuja torre defensiva se traçou uma cortina que arropó o flanco este da alcazaba. À altura da Torre Velha, levantou-se este semibaluarte para cuja construção tiveram de derrubar-se as construções medievais que desde então ficaram soterradas, ainda que seus restos podem observar-se hoje nos Jardins da Galera.
plano de los baluartes
baluarte san Antonio
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san antonio
san antonio google
baluarte san antonio
baluarte san antonio
puerta de merida
san antonio. cañoneras.
BASTIAO DE SAO PEDRO  
Desde o semibaluarte de San Antonio a fortificação contínua por um longa cortida em clara pendente de descenso, na que se inseriu a antiga porta de Mérida, situada originalmente junto ao Rivillas, na velha perto medieval. A uns duzentos metros de San Antonio, levantou-se este baluarte, que devido ao forte desnível, deixava desprotegido seu flanco sul e o próprio interior do mesmo. Este defeito, tratou-se de paliar com a construción de vários muretes trasversales, que a modo de traveses protegiam homens e peças, do fogo inimigo. Este bastão é o único da cidade que não foi ocupado (ainda) por construções parásitas.
plano de los baluartes
san pedro
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los tres baluartes
san pedro
batería sur
baluarte de san pedro
san pedro
BASTIAO DA TRINIDADE  

Este enclave é um dos mais historicamente valiosos, e ao mesmo tempo um dos mais maltratados pelos governantes responsáveis da cidade. Dentro havia outro bastião anterior (século XVII) e ele, uma importante necrópole muçulmana, onde centenas de túmulos da era muçulmana apareceram. Com "a justificativa" de construir um estacionamento subterrâneo, os enterros foram arrasados e o bastião da DIVISÃO XVII em dois.

Conta a tradição de que, a partir de seu parapeito, o Marechal D. Rafael Menacho, governador da cidade no primeiro cerco em 1811, foi alcançado pelos estilhaços lançados pelos homens de aposta francesa, morrendo dentro de algumas horas neste emblemático luagr. De acordo com as últimas investigações, a morte do general ocorreu nos arredores do Quartel da Bomba ou em um reduto de San Juan. Após sua morte, o general Imaz, que havia assumido o comando, capitulou às tropas francesas. Um monumento recorda esta geda heróica.

Em seu lado norte tem um tambor ou orelha que guardava e batia a poterna próxima ao lado do bastião de San José.

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bateria norte
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inscipcion 1812
puerta de la trinidad
interior baluarte
baluarte e interior puerta trinidad
cañonera
grafiti
BASTIAO DE SANTA MARIA  
Data do século XVII quando a cidade se fortificou como conseqüência das Guerras com Portugal. Foi conhecida igualmente pelo nome da Lagoa, devido a que em tempos da ocupação francesa, o ribeiro Rivillas foi represado e seus fossos e os da Trindade podiam ser inundados. Foi o ponto eleito pelo marechal Wellinntong para tomar ao assalto a vaga de Badajoz em 1812. Em suas imediações caíram mais 3000 soldados aliados que tentaram tomá-lo ao assalto, depois de um prolongado bombardeio desde a Picuriña que arruinou seus muros e abriu várias brechas. Num de seus fossos se levantou um monolito que recorda a todos os soldados caídos naquelas datas, pertencentes aos exércitos de franceses e aliados.
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santa maria
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monolito de los sitios
placa conmemorativa
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BASTIAO DE SAN ROQUE  
Se encontra ao sul da Porta do Pilar e junto com o de San Juan tinha como objetivo cobrir com sua artilharia o desaparecido Forte de Pardaleras. Albergou as Praças de touros da cidade. Uma primitiva de madeira e outra mais moderna que foi o triste palco dos fuzilamentos franquistas depois da tomada da cidade em Agosto de 1936. Atualmente alberga o Palácio de Congressos Manuel Rojas.
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baluarte de san roque
galeria de fusileros
galeria de fusilero
BASTIAO DE SAN JUAN  
Foi derrubado nos anos sessenta do século passado, com o pretexto de permitir a expansão da cidade. Era um de loos melhor construídos da fortificação e estava dotado de um grande poder artilheiro. Albergou em seu interior o conhecido quartel da Bomba.
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croquis
BASTIAO DE SANTIAGO  

Este enclave é um dos que maior valor histórico tem, e ao mesmo tempo uno dos mais maltratados pelos regidores responsáveis da cidade. Em seu interior se encontrou outro baluarte anterior (século XVII) e sob este, uma importante necrópole muçulmana, onde se encontraram centenas de sepulturas. Com "a justificativa" de construir um estacionamento subterrâneo, os enterros foram arrasados e o baluarte do XVII partido em dois.

Desde seu parapeito o Marechal D. Rafael Menacho, Governador da cidade no primeiro assédio em 1811, foi atingido pela metralla lançada pelos sitiadores franceses, falecendo às poucas horas. Depois de sua morte, uns dias depois, o General Imaz que tinha tomado o comando, capitulou ante as tropas francesas. Um monumento recorda esta gesta heróico.

Tem um tambor ou orejón que vigiava e batia a perto poterna que tinha junto ao baluarte de San José.

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baluarte del XVII
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la memoria de menacho
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baluarte de santiago
tambor
baluarte
BASTIAO DE SAN JOSE  

Tal e como hoje o podemos admirar, foi levantado no século XVIII, reforçando-se seus muros de forma considerável ao igual que os do aledaño de San Vicente. Defendia os caminhos que procediam da margem esquerda do Guadiana, uma das vias de início dos ataques que se dirigiam contra a vaga forte de Badajoz. Grande parte de seus fossos se conservam e alojam a única média lua (ou luneta) que tem pervivido de todas as que protegiam as cortinas que uniam os diferentes baluartes.

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fosos
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plaza de armas
revellin
traves y plaza de armas
BASTIAO DE SAN VICENTE  

Tem umas características similares ao de San José, ainda que conta com um tambor artillado sobre uma poterna construída sobre uma velha porta de época medieval. Cobre os próximos vaus do Guadiana e o custado oeste do Hornabeque da Cabeça da Ponte. Por este ponto entraram as tropas aliadas na cidade durante o último assédio da Guerra da Independência.

Parte de seus fossos e contraescarpas foram recheados para cosntruir uma avenida urbana entre as pontes de Palmas e da Universidade.

Em tempos mais próximos foi conhecido como "baluarte de salvas", pois nela se situava a baterista que nas datas assinaladas disparava as salvas de ordem.

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san jose google
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san jose
tambor
san jose
SEMI BASTIAO DAS LAGRIMAS  
Se encontra adossado à Porta de Palmas, em seu custado oeste. Consta de um flanco e uma cara e uma pequena baterista de três canhões que cobriam o caminho coberto que percorria a margem esquerda do rio Guadiana em direção ao baluarte de San José.
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las lagrimas

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fotografias propiedad del autor

Antonio García Candelas   l  Sugestões e impressões

FORTIFICAÇAO ABALUARTADA DE BADAJOZ