BASTIAOS DA FORTIFICAÇAO DE BADAJOZ |
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A fortificação abaluartada da cidade contava com oito baluartes e dois semi bastiaoss, cada um deles identificado de maneira particular. Seus nomes, partindo da zona este da alcazaba são: San Pedro, da Trindade, Santa María, San Roque, San Juan (desaparecido nas obras de alargue de 1950), Santiago, San José e San Vicente. Os dois semibaluartes se situan, um adossado à Porta de Palmas, e outro o de San Antonio, no ponto onde o conjunto se une à Alcaçova, à altura da Porta do Alpendiz. Por útimo, junto ao rio Guadiana se situa a plataforma de Redondo no lugar onde existiu a primitiva Torre-Porta de Pelambres. |
BASTIAO DA TRINIDADE | ||
Este enclave é um dos mais historicamente valiosos, e ao mesmo tempo um dos mais maltratados pelos governantes responsáveis da cidade. Dentro havia outro bastião anterior (século XVII) e ele, uma importante necrópole muçulmana, onde centenas de túmulos da era muçulmana apareceram. Com "a justificativa" de construir um estacionamento subterrâneo, os enterros foram arrasados e o bastião da DIVISÃO XVII em dois. Conta a tradição de que, a partir de seu parapeito, o Marechal D. Rafael Menacho, governador da cidade no primeiro cerco em 1811, foi alcançado pelos estilhaços lançados pelos homens de aposta francesa, morrendo dentro de algumas horas neste emblemático luagr. De acordo com as últimas investigações, a morte do general ocorreu nos arredores do Quartel da Bomba ou em um reduto de San Juan. Após sua morte, o general Imaz, que havia assumido o comando, capitulou às tropas francesas. Um monumento recorda esta geda heróica. Em seu lado norte tem um tambor ou orelha que guardava e batia a poterna próxima ao lado do bastião de San José. |
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BASTIAO DE SANTA MARIA | ||
Data do século XVII quando a cidade se fortificou como conseqüência das Guerras com Portugal. Foi conhecida igualmente pelo nome da Lagoa, devido a que em tempos da ocupação francesa, o ribeiro Rivillas foi represado e seus fossos e os da Trindade podiam ser inundados. Foi o ponto eleito pelo marechal Wellinntong para tomar ao assalto a vaga de Badajoz em 1812. Em suas imediações caíram mais 3000 soldados aliados que tentaram tomá-lo ao assalto, depois de um prolongado bombardeio desde a Picuriña que arruinou seus muros e abriu várias brechas. Num de seus fossos se levantou um monolito que recorda a todos os soldados caídos naquelas datas, pertencentes aos exércitos de franceses e aliados. |
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BASTIAO DE SAN ROQUE | ||
Se encontra ao sul da Porta do Pilar e junto com o de San Juan tinha como objetivo cobrir com sua artilharia o desaparecido Forte de Pardaleras. Albergou as Praças de touros da cidade. Uma primitiva de madeira e outra mais moderna que foi o triste palco dos fuzilamentos franquistas depois da tomada da cidade em Agosto de 1936. Atualmente alberga o Palácio de Congressos Manuel Rojas. |
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BASTIAO DE SAN JUAN | ||
Foi derrubado nos anos sessenta do século passado, com o pretexto de permitir a expansão da cidade. Era um de loos melhor construídos da fortificação e estava dotado de um grande poder artilheiro. Albergou em seu interior o conhecido quartel da Bomba. | ||
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BASTIAO DE SANTIAGO | |||
Este enclave é um dos que maior valor histórico tem, e ao mesmo tempo uno dos mais maltratados pelos regidores responsáveis da cidade. Em seu interior se encontrou outro baluarte anterior (século XVII) e sob este, uma importante necrópole muçulmana, onde se encontraram centenas de sepulturas. Com "a justificativa" de construir um estacionamento subterrâneo, os enterros foram arrasados e o baluarte do XVII partido em dois. Desde seu parapeito o Marechal D. Rafael Menacho, Governador da cidade no primeiro assédio em 1811, foi atingido pela metralla lançada pelos sitiadores franceses, falecendo às poucas horas. Depois de sua morte, uns dias depois, o General Imaz que tinha tomado o comando, capitulou ante as tropas francesas. Um monumento recorda esta gesta heróico. Tem um tambor ou orejón que vigiava e batia a perto poterna que tinha junto ao baluarte de San José. |
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BASTIAO DE SAN JOSE | ||
Tal e como hoje o podemos admirar, foi levantado no século XVIII, reforçando-se seus muros de forma considerável ao igual que os do aledaño de San Vicente. Defendia os caminhos que procediam da margem esquerda do Guadiana, uma das vias de início dos ataques que se dirigiam contra a vaga forte de Badajoz. Grande parte de seus fossos se conservam e alojam a única média lua (ou luneta) que tem pervivido de todas as que protegiam as cortinas que uniam os diferentes baluartes. |
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SEMI BASTIAO DAS LAGRIMAS | ||
Se encontra adossado à Porta de Palmas, em seu custado oeste. Consta de um flanco e uma cara e uma pequena baterista de três canhões que cobriam o caminho coberto que percorria a margem esquerda do rio Guadiana em direção ao baluarte de San José. |
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fotografias propiedad del autor |
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